História do Município

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A cidade de Graccho Cardoso nasceu e cresceu ao redor de uma lagoa onde existiam muitos tamanduás, devido à grande quantidade de formigueiros. A região tornava-se um paraíso para esse animal, principal predador de formigas. Em decorrência disso, a povoação ficou conhecida como Moita do Tamanduá.

Por volta de 1779, após cometerem um assassinato na cidade de Aracaju, os irmãos Luiz e Manoel Cristóvão de França fugiram para a região, onde instalaram uma pequena fazenda de criação de gado bovino. Por conta desse crime, de fugitivos passaram a fundadores de mais um município de Sergipe. Passaram-se cerca de 20 anos até surgir a primeira casa do povoado, construída pelo senhor Justino Vieira dos Santos, filho de Luiz de França, atraindo outras famílias e fazendeiros que contribuíram para o crescimento da pecuária local.

A povoação cresceu lentamente. Após a primeira penetração humana na região, levou cerca de um século para contar com 20 moradias e uma casa de oração. Em 1899, já existia a Capela de Nossa Senhora da Piedade, padroeira do município, onde o vigário da cidade de Aquidabã ia aos domingos celebrar missa.

A partir de 1900, teve início a primeira feira livre, realizada aos domingos, e mantida até hoje. Em 1925, o bispo Dom José Thomaz Gomes da Silva encarregou o padre Carlos Carmelo Costa de construir uma nova capela, maior e mais confortável, para abrigar os fiéis.

Em 30 de dezembro de 1943, através do Decreto nº 533, foi criado o Distrito de Paz e, implicitamente, a Vila de Tamanduá, pertencente ao município de Aquidabã. Dez anos depois, foi elevada à categoria de cidade, através da Lei nº 525, de 25 de novembro de 1953, sancionada pelo governador de Sergipe, Arnaldo Rollemberg Garcez, criando o município de Tamanduá, que foi desmembrado do município de Aquidabã. No entanto, o município só foi instalado oficialmente no dia 5 de fevereiro de 1955.

O nome do município de Tamanduá foi alterado por indicação do vereador José Custódio Dória, sendo transformado pela Lei Municipal nº 897, de 30 de março de 1958, sancionada pelo prefeito José Eunápio dos Santos. A partir de então, o município passou a se chamar Graccho Cardoso, em homenagem ao ilustre sergipano de Estância, o bacharel Maurício Graccho Cardoso.

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